terça-feira, 1 de junho de 2010

Acadêmico

Criança e Adolescente
Comportamento
Agosto de 2009

O que é bullying?

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias
Renata Costa (novaescola@atleitor.com.br)

Foto: Nino Andres
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Os meninos e meninas que praticam este tipo de gozação para com seus colegas, muitas vezes não param para pensar o mau que estão fazendo para com seus amigos. Por isso acredito que deve haver uma união entre a diretoria da escola e os professores em conscientizar os alunos que o bullying é um ato que vai prejudicar o seu colega e até causar danos psicológicos ao seu amigo de classe.
Acredito que a união entre diretoria, professores e alunos podem fazer a diferença dentro de uma escola e vai servir de exemplo para a sociedade.

Por Daniela Lessi

Inclusão

Texto 1

Todas as crianças são bem-vindas à escola

Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas / Unicamp
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência - LEPED/ FE/ Unicamp

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição !
Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.
O objetivo de nossa participação neste evento é clarear o sentido da inclusão, como inovação, tornando-o compreensível, aos que se interessam pela educação como um direito de todos, que precisa ser respeitado. Pretendemos, também demonstrar a viabilidade da inclusão pela transformação geral das escolas, visando a atender aos princípios deste novo paradigma educacional.
Para descrever o nosso caminho na direção das escolas inclusivas vamos focalizar nossas experiências, no cenário educacional brasileiro sob três ângulos : o dos desafios provocados por essa inovação, o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o trabalho de formação de professores e, finalmente o das perspectivas que se abrem à educação escolar, a partir de sua implementação.

UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.

OS DESAFIOS
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar. Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem se manter no seu curso principal.
Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e expectativas da escola regular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão : o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculadae justaposto ao regular.
Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar.
Se hoje já podemos contar com uma Lei Educacional que propõe e viabiliza novas alternativas para melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto é, abertas a todos os alunos, indistinta e incondicionalmente. O que existe em geral são projetos de inclusão parcial, que não estão associados a mudanças de base nas escolas e que continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas de aceleração, escolas especiais, os serviços de itinerância).
As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.
Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.
Muda então a escola ou mudam os alunos, para se ajustarem às suas velhas exigências? Ensino especializado em todas as crianças ou ensino especial para deficientes? Professores que se aperfeiçoam para exercer suas funções, atendendo às peculiaridades de todos os alunos, ou professores especializados para ensinar aos que não aprendem e aos que não sabem ensinar?



Texto 2
Integração x Inclusão: Escola (de qualidade) para Todos

Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação
Departamento de Metodologia de Ensino
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED/UNICAMP

Sabemos que a situação atual do atendimento às necessidades escolares da criança brasileira é responsável pelos índices assustadores de repetência e evasão no ensino fundamental. Entretanto, no imaginário social, como na cultura escolar, a incompetência de certos alunos - os pobres e os deficientes - para enfrentar as exigências da escolaridade regular é uma crença que aparece na simplicidade das afirmações do senso comum e até mesmo em certos argumentos e interpretações teóricas sobre o tema.
Por outro lado, já se conhece o efeito solicitador do meio escolar regular no desenvolvimento de pessoas com deficiências (Mantoan:1988) e é mesmo um lugar comum afirmar-se que é preciso respeitar os educandos em sua individualidade, para não se condenar uma parte deles ao fracasso e às categorias especiais de ensino. Ainda assim, é ousado para muitos, ou melhor, para a maioria das pessoas, a idéia de que nós, os humanos, somos seres únicos, singulares e que é injusto e inadequado sermos categorizados, a qualquer pretexto!
Todavia, apesar desses e de outros contra-sensos, sabemos que é normal a presença de déficits em nossos comportamentos e em áreas de nossa atuação, pessoal ou grupal, assim como em um ou outro aspecto de nosso desenvolvimento físico, social, cultural, por sermos seres perfectíveis, que constroem, pouco a pouco e, na medida do possível, suas condições de adaptação ao meio. A diversidade no meio social e, especialmente no ambiente escolar, é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que neles interagem.
Acreditamos que o aprimoramento da qualidade do ensino regular e a adição de princípios educacionais válidos para todos os alunos, resultarão naturalmente na inclusão escolar dos deficientes. Em conseqüência, a educação especial adquirirá uma nova significação. Tornar-se-á uma modalidade de ensino destinada não apenas a um grupo exclusivo de alunos, o dos deficientes, mas especializada no aluno e dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de novas maneiras de se ensinar, adequadas à heterogeneidade dos aprendizes e compatível com os ideais democráticos de uma educação para todos.
Nessa perspectiva, os desafios que temos a enfrentar são inúmeros e toda e qualquer investida no sentido de se ministrar um ensino especializado no aluno depende de se ultrapassar as condições atuais de estruturação do ensino escolar para deficientes. Em outras palavras, depende da fusão do ensino regular com o especial.
Ora, fusão não é junção, justaposição, agregação de uma modalidade à outra. Fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura, na qual desaparecem os elementos iniciais, tal qual eles são originariamente. Assim sendo, instalar uma classe especial em uma escola regular nada mais é do que uma justaposição de recursos, assim como o são outros, que se dispõem do mesmo modo.
Outros obstáculos à consecução de um ensino especializado no aluno, implicam a adequação de novos conhecimentos oriundos das investigações atuais em educação e de outras ciências às salas de aula, às intervenções tipicamente escolares, que têm uma vocação institucional específica de sistematizar os conhecimentos acadêmicos, as disciplinas curriculares. De fato, nem sempre os estudos e as comprovações científicas são diretamente aplicáveis à realidade escolar e as implicações pedagógicas que podemos retirar de um novo conhecimento também precisam de ser testadas, para confirmar sua eficácia no domínio do ensino escolar.
O paradigma vigente de atendimento especializado e segregativo é extremamente forte e enraizado no ideário das instituições e na prática dos profissionais que atuam no ensino especial. A indiferenciação entre os significados específicos dos processos de integração e inclusão escolar reforça ainda mais a vigência do paradigma tradicional de serviços e muitos continuam a mantê-lo, embora estejam defendendo a integração!
Ocorre que os dois vocábulos - integração e inclusão - conquanto tenham significados semelhantes, estão sendo empregados para expressar situações de inserção diferentes e têm por detrás posicionamentos divergentes para a consecução de suas metas. A noção de integração tem sido compreendida de diversas maneiras, quando aplicada à escola. Os diversos significados que lhe são atribuídos devem-se ao uso do termo para expressar fins diferentes, sejam eles pedagógicos, sociais, filosóficos e outros. O emprego do vocábulo é encontrado até mesmo para designar alunos agrupados em escolas especiais para deficientes, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer, residências para deficientes. Por tratar-se de um constructo histórico recente, que data dos anos 60, a integração sofreu a influência dos movimentos que caracterizaram e reconsideraram outras idéias, como as de escola, sociedade, educação. O número crescente de estudos referentes à integração escolar e o emprego generalizado do termo têm levado a muita confusão a respeito das idéias que cada caso encerra.
Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos países nórdicos (Nirje, 1969), quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação, assim como as atitudes sociais em relação às pessoas com deficiência intelectual.
A noção de base em matéria de integração é o princípio de normalização, que não sendo específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. A normalização visa tornar accessível às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as pessoas fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de rotulação.
Considerações finais
De certo que a inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado no aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior : o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação, na escola, exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação é de fundamental importância, assim como a assistência às famílias, enfim, uma sustentação aos que estarão diretamente implicados com as mudanças é condição necessária para que estas não sejam impostas, mas imponham-se como resultado de uma consciência cada vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano.

Comentário dos Textos

A luta por uma educação livre para todos, tem alcançado o objetivo de muitos educadores, que lutam por um ensinamento totalmente livre para todas as pessoas independente de quem são. Um dos principais objetivos é a inclusão de pessoas deficientes nas escolas publicas e particulares, há uma vitoria a este respeito, pois as escolas estão investindo na inclusão das pessoas deficientes.
Os objetivos são muitos no que se diz respeito da inclusão social de pessoas com deficiência. mas ainda necessita-se abrir as mentes e principalmente aceitar as crianças com dificuldades para aprender. As escolas precisam passar por algumas transformações para alcançar seus objetivos de inclusão, e uma delas é o preparo dos professores no ensino das crianças que possuem algum tipo de deficiência.
As dificuldades são muitas mais para vencermos e alcançarmos uma inclusão social nas escolas precisa ser feito um trabalho em conjunto com responsáveis pela a escola, professores e alunos.


Postado por: Daniela Lessi

Oficina de aprendizagem

No dia 10 de abril, tivemos uma aula muito interessante com a professora Fabíola, sobre a arte de falar em público.
Aprendemos que para desenvolver essa habilidade devemos fazer uso da expressão oral e corporal, além da linguagem, e que a forma como se diz é tão importante quanto o que é dito.
Aprendemos também que quando falarmos em público devemos ser calmos, claros e usar um vocabulário adequado.
Esta aula contribuiu muito para o meu aprendizado, pois sou tímida e tenho muita dificuldade para falar em público, mas pude ver que com um pouco de esforço é possível aprender essa arte.

Postado por: Erika Tognolli

terça-feira, 25 de maio de 2010

Uma aula apenas...

No dia vinte oito de março de dois mil e dez, a professora Gildene começou suas atividades semanais fazendo a chamada. Alguns alunos solicitaram que retomasse a explicação a respeito do portfólio reflexivo, que produziremos, integrando assim todas as disciplinas do currículo.
Assim que terminou de fazer a chamada, explicou que deveríamos semanalmente registrar as aulas: como está sendo nossas experiências e quais nossas reações, como isso interfere ou colabora na minha vida pessoal e como desenvolvi academicamente com os novos conteúdos adquiridos.
A professora retomou os objetivos da disciplina, ponto por ponto. Relembrou-nos que nesse semestre estamos estudando a teoria, que é um passo importante para nos desenvolvermos como futuros educadores. Ao produzirmos o portfólio, estamos refletindo a respeito dos valores que temos adquirido ao longo das nossas experiências, sendo assim, estamos nos aperfeiçoando para lidar com vidas.
Ao estudarmos os elementos da educação, há uma interdisciplinaridade entre as matérias. Ela continuou... É a Filosofia que estuda a axiologia (conjunto de valores éticos, espiritual etc.) e esta intimamente ligada com a sociologia, pois somos resultado do meio em que vivemos. A psicologia que estuda o comportamento e como isso fará com que o aluno se comporte ao enfrentar os desafios, e como “eu” professor posso intervir para que haja um crescimento total no aluno.
Foi uma aula de reflexão. Fui remetida ao segundo semestre de dois mil e sete, quando cheguei ao UNASP, para fazer meu primeiro ano de pedagogia.
Despreparada, não consegui ver a importância que as disciplinas aqui citadas contribuiriam para o meu desenvolvimento como futura educadora. E com dúvidas segui até chegar a esse semestre, o último para mim.
Como eu resumiria essa aula?
Com as seguintes palavras da professora:
- Quem lida com pessoas não pode errar! O médico quando erra tira a vida, o professor também.
Essa aula colaborou comigo para ter certeza de que escolhi o curso certo.
Uma aula apenas!

Postado por: Rejane Brasil

O prazer da leitura





Segundo o Dicionário Aurélio o termo conhecimento diz respeito ao “o ato de conhecer”, ter o conhecimento é ter noção, informação e saber.
Todos nós desde que nascemos adquirimos conhecimento, alguns em menor grau outros em maior. Dizer que se tem conhecimento, não é apenas saber cinco línguas diferentes, saber todas as contas matemáticas ou até mesmo ter gravado em sua memória todo o dicionário, mas sim, ter sabedoria para aplicar e utilizar tal conhecimento.
Em todas as fases de nossa vida, seja quando crianças, adultos ou velhos, somos influenciados pelo mundo, o conhecimento que construímos pode ser adquirido em diversas coisas: através de nossas relações sociais, através de um filme que assistimos, através de palestras, conversas informais e até mesmo um livro.
O livro é para mim um dos meios mais fascinantes e intrigantes de se adquirir o conhecimento. Este objeto nos proporciona muito mais do que nos apercebemos; é um mundo de palavras e imagens que nos fazem viajar pelo universo infinito.
Existem vários tipos de livros: romances, científicos, religiosos, didáticos, de entretenimento; todos eles têm a sua importância, todos nos proporcionam saberes. Os livros são o registro escrito, do que existe à nossa volta, do que a nossa imaginação é capaz de produzir.
Tais livros, não importa qual seja, não importa se a pessoa que o lê é homem, mulher, criança, adulto ou velho pois o mais importante é que “o ler” é para todos.


Intertextualidade nas figuras.
O texto acima,demontra de forma significativa a relação que há entre as três figuras expostas anteriormente. Estas três figuras tem como elemento em comum: a figura de um livro. Este livro representa o conhecimento que pode ser adquirido independente da idade ou época que você viva.

Postado por: Viviane Alcântara

Educar...

Criança, criancinha, vamos todas ensinar,
As crianças bem pequenas ou maiores, a pensar.
Com idéias na cabeça vamos logo trabalhar,
Colocar as mãos à obra para todas educar!

Cantando ou brincando, escrevendo ou pintando,
Com amor, muito carinho, às crianças educando.
Trabalhando com afinco estaremos ajudando,
A formar um mundo justo, assim vamos trabalhando.

Profissão de professora é muito gratificante
Ensinar viver a vida até virar “gente grande”.
Oro sempre a Jesus, quero ser sua ajudante.
Ensinar de Seu amor é dividir um diamante!

Postado por: Erika Tognolli

IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO

É certo que a filosofia tem um papel muito importante para a educação, pois, além de mostrar como ter novas interpretações e visão do mundo, tem também uma finalidade pedagógica.
Para Ghiraldelli, filósofo brasileiro, está havendo uma banalização geral sobre a educação, professores e escola.
Em geral os filósofos dizem que a filosofia, ora fundamenta, ora justifica a teoria da educação. Ghiraldelli até adota essa posição, mas, diz em um de seus livros "filosofia da educação” que deve haver uma compreensão em relação a esses fatores para uma curta-reflexão que conduza a um crescimento concreto.
A educação entra com um projeto de transformação na sociedade e com a possibilidade de trabalhar para a democratização, luta contra a seletividade, discriminação e rebaixamento do ensino das camadas populares.
Temos que lutar por uma educação de qualidade, mas evitar que seja conduzida por interesses dominantes "quando não pensamos, somos pensados e dirigidos por outros".
Que a educação não seja um assunto banal, que todos possam refletir e com base nisso fazer com que essa sociedade seja formada por homens e não robôs.

Postado por: Daniela Silva

Música: Expressão da Alma

Uma algazarra infantil na sala do 4º ano calava o som do alfabeto, repetido à exaustão pela professora. "O ano estava no fim quando vimos que os alunos precisavam de reforço. Métodos tradicionais de alfabetização não funcionavam, as crianças estavam agressivas", diz a educadora Isa Stavracas, da E.E.Professor Joaquim Torres Santiago, na zona leste de São Paulo.
Um rádio virou instrumento pedagógico naquele 4ª ano, como medida de emergência. "Para que recuperassem o interesse propus uma alfabetização por meio das músicas", lembra Isa. Segundo a educadora, usar música como recurso pedagógico eventual é diferente de criar um processo de musicalização que permeie toda a educação infantil. "Os professores não têm consciência da importância da música. Ela pode ser usada para trabalhar várias áreas. Um piano é matemática pura! Na alfabetização é possível usar elementos musicais similares ao som das letras. A música favorece até o convívio social das crianças", garante.
No campo da neurociência, não faltam dados que vinculam o estudo da música ao desempenho intelectual. "A música desenvolve novas habilidades cognitivas e ajuda a lidar melhor com as emoções, a diminuir comportamentos agressivos. É usada para tratar crianças com hiperatividade, distúrbios de atenção e de linguagem", enumera a musicoterapeuta Sandra de Moura Campos Oliveira, da Faculdade Paulista de Artes.
Segundo Piaget há a necessidade de estimular a criatividade através da composição e improvisação. A improvisação busca o exercício da liberdade e da espontaneidade que ao entrar em contato conosco, permite-nos chegar ao pensamento artístico, ao processo de autoconhecimento e ao desenvolvimento das inteligências intra e transpessoal.
Campos (2000) nos diz do pensamento de educadores musicais contemporâneos, Paynter e Aston que vem contribuir com idéias de que a educação musical contribui para o crescimento individual do ser e aumenta o contato com o mundo que o rodeia, tornando-se um veículo de expressão, harmonia e proporcionando-lhe prazer.
Na opinião da maestrina Erika Hindrikson, do Instituto Callis, a educação musical pode aprimorar o gosto musical no País. "Cresce o interesse por 'pseudomúsicas', mas ninguém pode gostar de outra coisa se não conhece outra coisa. O objetivo não é formar músicos, assim como não se espera que a educação física gere atletas. A música é uma linguagem universal, deveria estar ao alcance de todos, e não ser vista como elitista", diz. Ela participa do Camerata Callis, projeto que leva concertos grátis até a rede pública.
Usamos a educação musical para integrar o nosso mundo corporal, racional, emocional e espiritual nos níveis de consciência que formam uma continuidade infinita.
Estudar música, portanto, é o resgate de algo muito agradável; é a expressão da criatividade, da liberdade, dos sentimentos, da intuição e também, uma oportunidade de estimular a imaginação e espontaneidade.
Freire (1978), afirma que sem criatividade e participação, não haverá transformação e, conseqüentemente, aprendizagem.
Baseada nas teorias de assimilação e acomodação de Piaget, a educação musical se dá com o objetivo primeiro do crescimento individual da pessoa por meio das descobertas e conquistas dos sons no instrumento ou na voz resultando, finalmente, cada vez mais uma interação e apropriação do objeto com o indivíduo.
Campos (2000) nos traz um comentário sobre Blacking que define a educação musical como uma síntese de processos cognitivos, os quais estão presentes na cultura e no corpo humano; as formas que toma e os efeitos que tem sobres as pessoas são gerados pelas experiências sociais dos corpos humanos em ambientes culturais.
Melhor que um método para a aprendizagem de um instrumento, é o professor estar alerta para perceber a necessidade do momento de seus alunos. É importante enriquecer-lhes a experiência da aprendizagem com a experimentação, buscando a resolução dos problemas.
Um método tradicionalmente estruturado induz a cristalização de idéias, repetição automatizada e inconsciente de fórmulas prontas. Ao contrário, deve haver flexibilidade de adaptações com o momento, com a necessidade e individualidade de cada aluno.
“A ênfase deverá estar na aprendizagem e não no ensino, na construção do conhecimento e não na instrução. A aprendizagem resulta da relação sujeito-objeto, que, solidários entre si, formam um único todo. As ações do sujeito sobre o objeto e deste sobre aquele são recíprocas. E o importante é a interação entre ambos” (Moraes, 1997,139).
Na educação voltada para a experimentação, o professor deve catalisar tudo o que se passa na aula. Sem adotar a postura antiga de ser o possuidor das respostas corretas, deve inculcar na mente dos alunos o desafio de um tema para o despertar do interesse e crescimento do aluno. Em um trabalho criativo, o mestre deve ouvir mais do que falar, pois deve saber que não há repostas definidas diante de um universo tão vasto. O professor pode perguntar para desafiar e instigar (e nunca responder pelo aluno) e juntos trabalharão sobre o problema proposto. Tanto professor quanto aluno, possuindo o intento de se desnudar perante o outro, de uma forma sincera e plena, poderão experimentar a troca e a aceitação, culminando na afetividade vibrante da verdadeira aprendizagem. Não há medo, portanto, mas, disposição à pesquisa durante a experiência vivida, além do crescimento individual e do relacionamento entre ambos. Erros e dificuldades são vistos apenas como parte desse caminho. Portanto, a primeira tarefa do professor é procurar conhecer cada aluno, tanto na esfera física quanto na espiritual, percebendo também seus aspectos positivos e negativos.

CAMPOS, M. C. A importância da improvisação na Educação Musical. In: Revista Goiana de artes, vol. 12/13, nº 1, jan./dez. 1991/1992.

CAMPOS, M. C. A Educação Musical e o novo paradigma. Rio de janeiro: Enelivros, 2000.

CUNHA, M. A. V. Didática fundamentada na teoria de Piaget. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

PIAGET, J. Epistemologia genética. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SANTOS, H. Piaget na prática pedagógica. Lisboa: Semente,1977.
http://gesielvargas.blogspot.com/2008/09/msica-e-pedagogia_10.html

Postado por: Erika Tognolli

A infância

"A infância, mais do que preparadora para a vida, é a vida em sua essência, e os anos de maturidade se passam no soprar de suas brasas, até que sejam apenas cinzas..."
(Piers Paul Read)

Nossos filhos crescem
Um dia você gritará:
“Por que vocês não crescem e param de agir como crianças?”
E isso acontecerá.
Ou talvez você diga:
“Vão lá para fora e arranjem alguma coisa para fazer! E não batam a porta!”
E eles não baterão.
Arrumará o quarto do seu filho com capricho. Jogará fora os adesivos, esticará os lençóis, pendurará as roupas nos cabides, organizará as prateleiras e todos os brinquedos. Em seguida dirá:
“Agora quero que este quarto fique arrumadinho assim.”
E ele ficará.
Preparará um jantar perfeito, com uma salada onde ninguém beliscou e um bolo sem marcas de dedos na cobertura. E dirá:
“Finalmente consegui preparar uma refeição digna de um rei!”.
Mas comerá sozinha.
Dirá:
“Quero poder conversar ao telefone sem interrupções, sem ninguém pulando ao meu redor, sem caretas. Silêncio!!! Vocês estão me ouvindo?”
E isso acontecerá.
Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com panos para protegê-los de traseiros molhados e pés sujos. Não encontrará caminhões ou bonecas debaixo do sofá. Não passará mais noites em claro, junto ao nebulizador. Não encontrará farelo de pão nos lençóis, nem o chão do banheiro alagado após o banho.
Acabaram-se os remendos nas pernas das calças, os cadarços molhados e embolados, os elásticos para prender cabelos. Imagine um batom sem a ponta estragada! Poder sair à noite sem ter que arranjar alguém para ficar com as crianças, lavar roupa somente uma vez por semana, ir ao mercado e comprar somente aquilo que você deseja.
Como será bom não ter que ir à escola para reuniões de pais, não ter que levar e buscar ninguém. Não ganhará mais presentes feitos de papel-cartão e cola. Ninguém mais lhe dará beijos com a boca suja de bala. Não haverá mais dentes de leite para arrancar, nem risinhos no quarto ao lado. Acabaram-se os joelhos ralados, acabou-se a responsabilidade.
Restará somente uma voz gritando:
“Por que vocês não crescem logo e param de agir como crianças?”
E o silêncio responderá:
“Crescemos!”

(autor desconhecido).

Um olhar de criança

Todos os dias reinventam-se
incontáveis motivos
para que nossas crianças
não sejam felizes.
Hoje,é preciso muito mais
do que um riacho cantante,
de uma nuvem mutante,
uma estrela brilhando…
lá no céu…
È preciso mais do que uma escola
para ensinar-lhe o que desejam saber
mais do que a tecnologia
para faze-las compreender.
Falta a fluidez da música
a fascinação da nova paisagem
e a devoção pura e simples, pela vida.
E,aqueles que arduamente construíram
todos esses complicados caminhos
não encontram mais sua própria criança
para entregá-la às nossas crianças.
Nos aventuramos oceano adentro, caminhando,
sem perceber que nossos pés não têm mais apoio.
E nossas raízes ficaram ali,como as algas,
presas entre as pedras esquecidas.
É necessário agora que olhos infantis abram-se
enxergando novamente o mundo…
E recomecem a explorar todas as cores perdidas.
Seja na profundeza dos mares.
Seja nas mais altas montanhas.
E deixem as cinzentas cidades, sufocarem-se
em sua poluídas ilusões.

Postado por: Daniela Silva

A Escola e Família

Texto 1:
A Escola e o Envolvimento da Família

Uma das questões levantadas por profissionais da educação é sobre o envolvimento dos pais na vida escolar dos alunos. Nota-se que muitos colocam a responsabilidade de educar somente para a escola, esquecendo-se da importância de acompanhar o desenvolvimento dos filhos em casa, além de deixarem para ela responsabilidades que não lhe cabem. É necessário esclarecer que a educação é um processo contínuo, que deve vir da casa, da sociedade para a escola, que só irá formalizar o ensino. Muitos utilizam de argumentos como a falta de tempo, pois trabalham muito, etc. Se olharmos legalmente, os pais tem o dever de educar seus filhos, que as empresas devem dispor tempo para que estes possam ir até a escola para reuniões de pais, sendo que a escola poderá fornecer uma declaração para comprovar a ida do pai até lá. Sabemos que essa informação ainda não está bem clara para os pais, ou melhor, não é divulgada, o que ajudaria, e muito, nos momentos de necessidade de reuniões com os pais ou responsáveis.
Outro problema que vemos é que a escola acabou tomando para si essas responsabilidades, ao invés de incentivar os pais e, agora que a coisa apertou, querem colocar para os pais novamente a responsabilidade. É muito fácil incutir um costume, o difícil é tirá-lo...
Essa falta de envolvimento acaba por afetar os alunos, trazendo transtornos de aprendizagens, comportamentais e psicológicos. Muitas vezes os alunos apresentam problemas de disciplina porque querem a atenção e não porque são indisciplinados, outros acabam tendo problemas cognitivos por não terem o apoio em casa e muitos apresentam problemas psicológicos por falta de afeto, atenção. Por isso vemos tantas crianças encaminhadas para psicólogos, psicopedagogos e neurologistas, sendo que, se houvesse momentos entre pais e filhos em casa, muitos não precisariam desses profissionais.
Com tudo isso, o que podemos fazer para que os pais se envolvam mais? Como podemos mostrar-lhes a importância deles na vida escolar de seus filhos? É necessário trazer os pais até a escola e realizar atividades que envolvam pais e filhos... por que não um dia de jogos entre pais e filhos? Trazer o pai para a realidade escolar é uma das melhores maneiras de se fazer uma parceria com eles, pois eles irão sentir que fazem parte do ambiente.
Além de fazê-los sentirem-se parte do ambiente, você pode fazê-los participarem de discussões relacionadas a pais e filhos, deixando sempre um canal aberto de relacionamento, via e-mail ou telefone, para esclarecimento de dúvidas e sugestões.
Sendo assim, a própria escola tem de mostrar coesão e transparência, trabalhando em equipe, entre si, e em relação à família de seus alunos. É muito importante que haja coerência entre o que os pais e a escola fazem na educação de crianças e adolescentes, principalmente nas questões que podem prejudicar a construção do cidadão ético, feliz e competente que vai assumir o país em que estamos lhe deixando.

Acesso em: conversaseducacionais.blogspot.com/ 2009/11/es.
Data de acesso: 22 de maio de 2010.

Texto 2:

A relação entre pais e professores na educação das crianças está cada dia mais confusa e complicada, as funções estão trocadas e até as crianças sentem-se perdidas. Os pais se tornam ausentes por um motivo ou outro e acabam por acreditar que seus filhos tem a educação que viria de casa na escola. Não estão atentos às trajetórias de seus filhos e menos ainda participam de seu aprendizado e de seu desenvolvimento; estão ausentes as transformações a que eles estão sujeitos.
Já os professores estão sobrecarregados exercendo a função de pais e educadores, tendo que ensinar desde bons modos e respeito até ao conteúdo programado. Muitos não são preparados para exercer este papel e ficam perdidos perante o seu dever de educador, sem falar nos que desistem da profissão, pois não se acham capazes de educarem jovens e crianças, o que na verdade não é exatamente o seu papel.
Dessa forma, a escola tem, dentre outras funções, garantir o pleno desenvolvimento do educando e prepará-lo para o exercício da cidadania, sendo assim torná-lo consciente de seus direitos e deveres como pessoa, contudo, a família deve participar desse desenvolvimento pois tal responsabilidade é dever do Estado e também da família, por isto é necessária essa parceria.
Porém, para que essa parceria se realize é necessário o comprometimento de todos no processo, estes são professores, alunos, família e coordenação pedagógica.
Garantido o comprometimento, a escola deve adotar uma postura onde não aceite que a família deixe somente por conta dela a responsabilidade da educação das crianças/adolescentes, dessa forma é necessário que a escola se apoie na legislação vigente para que assim tenha argumentos sólidos e incontestáveis. Depois é necessário que a escola promova, de forma dinâmica, a integração das famílias na vida escolar dos alunos promovendo eventos onde os pais se tornem agentes efetivos nas atividades dos filhos e não sejam meros espectadores. Assim, a educação das crianças/adolescentes deve partir de casa, com os responsáveis e continuar na escola num processo contínuo onde todos devem contribuir de acordo com suas funções.
Enfim, observa-se que pais e professores precisam dividir as responsabilidades na criação de uma relação de trabalho que contemple a aprendizagem e a socialização da criança, caminhando juntos para a construção de uma educação plena.

Referências
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: ftp://ftp.fnde.gov.br/web/siope_web/lei_n9394_20121996.pdf. Acesso em: 23/11/2009

LIMA, R. de. A contradição dos pais. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/003/03ray.htm. Acesso em: 24/11/2009.


Comentário:
Ambos os textos se tornam intertextuais, pois abordam sobre a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos, além de abordar que a escola não deve tomar para si responsabilidades inerentes aos pais. Cabe a esses o desenvolvimento mental e emocional de seus filhos, mas nos últimos tempos as escolas tomaram para si essa responsabilidade desenvolvendo assim, o pernicioso habito da negligencia por parte dos pais. Assim, são necessários esforços urgentes por parte das instituições de ensino em reeducar os pais de suas responsabilidades.

Postado por: Rejane de Jesus


Alfabetização e Letramento

No dia 13 de março, a professora Denise Moura ministrou uma aula explicando o que é Letramento e Alfabetização e qual a diferença entres eles.
Segundo ela o processo de descoberta do código escrito pela criança letrada é mediado pelas significações que os diversos tipos de discursos têm para ela, ampliando seu campo de leitura através da alfabetização.
Antigamente, acreditava-se que a criança era iniciada no mundo da leitura somente ao ser alfabetizada, pensamento este, ultrapassado pela concepção de letramento, que leva em conta toda a experiência que a criança tem com a leitura, antes mesmo de ser capaz de ler os signos escritos. Atualmente não se considera mais como alfabetização quem apenas consegue ler e escrever seu nome, mas quem sabe interpretar e escrever um bilhete simples.
Através desta aula pude compreender que o letramento decorre das práticas sociais de leitura e escrita que existem em diferentes contextos envolvendo a compreensão e expressão lógica e verbal da escrita. Enquanto que alfabetização se refere ao desenvolvimento de habilidades leitura e escrita.
Gostei desta aula porque até então, não entendia sobre o assunto, na verdade não havia refletido sobre a diferença de letramento alfabetização.

Postado por: Rejane de Jesus

Diversidade

Respeitar : É isso que se pede,
Pois há muitas diferenças:
raças, culturas e crenças.
Só encontraremos a paz e a união,
quando respeitar-mos nossos irmãos
e assim cultivamos o amor no coração

As diferenças podem ser divertidas,
cheia de cores, verdadeira alegria.
Pois se fossemos iguais, sem graça seria
Quanta coisa a aprender,
quanta coisa a descobrir em nossas diferenças
é realmente viver a fantasia.

Diversidade ,diferenças,variedades,
é assim que caminha a humanidade
Diferença é distinção,
eu e você , você e eu,
somos todos irmãos.

A diversidade pode ser sentida,
como uma grande oportunidade.
Ninguém é melhor ou pior,
todos têm o seu valor.
Essa é a grande variedade,
que compõem a humanidade.

Eu e você, diferentes
Somos todos irmãos

Respeitar as diferenças,
de raças, culturas e crenças.
É isso que se pede para se ter no mundo
Paz amor e união.

Postado por: Rejane de Jesus

Dinâmica me grupo

Na aula “domine sua língua”, que temos aos domingos com a professora Fabiola, pude participar de uma dinâmica com a classe.
Para fazer esta dinâmica foi nos dado uma bexiga que representava nossos sonhos e objetivos, com a bexiga em mãos, tínhamos que protegê-la por três minutos para que ninguém a estourasse. Ao final seria vencedor aquele que não deixasse ninguém estourar a sua bexiga. Ao dizer valendo, todos começaram a estourar as bexigas dos colegas e quando acabou o tempo restaram-se algumas.
Para explicar essa dinâmica a professora disse que tínhamos apenas que proteger nossa bexiga e que em nenhum momento foi dito que era para estourar a do colega.
Está dinâmica tem um fundo moral muito importante, através dela pude aprender que para proteger nossos sonhos e objetivos não precisamos destruir os do outros,bastava cada um proteger o seu!!!

Postado por: Daniela Silva

Poesia

Minha vida é um barquinho
Que navega sem parar
Logo após a formatura
Muita coisa vai mudar.

Minha sala tem mulheres
Que falam sem parar
As mulheres não sossegam
E já cansaram de estudar.

Minha sala é perfeita
Nota baixa ali não há
Quem me dera desse sonho
Eu não tivesse que acordar.


Postado por: Daniela Lessi

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Reflexão

"A infância, mais do que preparadora para a vida, é a vida em sua essência, e os anos de maturidade se passam no soprar de suas brasas, até que sejam apenas cinzas..." (Piers Paul Read)
Nossos filhos crescem

Um dia você gritará:
“Por que vocês não crescem e param de agir como crianças?”
E isso acontecerá.
Ou talvez você diga:
“Vão lá para fora e arranjem alguma coisa para fazer! E não batam a porta!”
E eles não baterão.
Arrumará o quarto do seu filho com capricho. Jogará fora os adesivos, esticará os lençóis, pendurará as roupas nos cabides, organizará as prateleiras e todos os brinquedos. Em seguida dirá:
“Agora quero que este quarto fique arrumadinho assim.”
E ele ficará.
Preparará um jantar perfeito, com uma salada onde ninguém beliscou e um bolo sem marcas de dedos na cobertura. E dirá:
“Finalmente consegui preparar uma refeição digna de um rei!”.
Mas comerá sozinha.
Dirá:
“Quero poder conversar ao telefone sem interrupções, sem ninguém pulando ao meu redor, sem caretas. Silêncio!!! Vocês estão me ouvindo?”
E isso acontecerá.
Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com panos para protegê-los de traseiros molhados e pés sujos. Não encontrará caminhões ou bonecas debaixo do sofá. Não passará mais noites em claro, junto ao nebulizador. Não encontrará farelo de pão nos lençóis, nem o chão do banheiro alagado após o banho.
Acabaram-se os remendos nas pernas das calças, os cadarços molhados e embolados, os elásticos para prender cabelos. Imagine um batom sem a ponta estragada! Poder sair à noite sem ter que arranjar alguém para ficar com as crianças, lavar roupa somente uma vez por semana, ir ao mercado e comprar somente aquilo que você deseja.
Como será bom não ter que ir à escola para reuniões de pais, não ter que levar e buscar ninguém. Não ganhará mais presentes feitos de papel-cartão e cola. Ninguém mais lhe dará beijos com a boca suja de bala. Não haverá mais dentes de leite para arrancar, nem risinhos no quarto ao lado. Acabaram-se os joelhos ralados, acabou-se a responsabilidade.
Restará somente uma voz gritando:
“Por que vocês não crescem logo e param de agir como crianças?”
E o silêncio responderá:
“Crescemos!”

(autor desconhecido)

Postado por: Erika Tognolli

Análise de duas versões da fábula “A cigarra e a Formiga”

A cigarra e a formiga
(essa fábula é atribuída a Esopo, foi recontada por La Fontaine, abaixo apresento a versão de Bocage).

Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.

Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Até voltar o aceso estio.

- "Amiga", diz a cigarra,
- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes d'agosto
Os juros e o principal."

A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.

Responde a outra: - "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a formiga.
- "Cantavas? Pois dance agora!"


A Cigarra e a Formiga - Nova Versão(texto escrito por Lell Trevisan - Publicado no Recanto das Letras em 20/12/2008 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS).

Certa vez, não muito longe, e nem tão perto, havia um grupo de formiguinhas que trabalhavam dia e noite, sem cessar, durante todo o verão. Elas não paravam, mas ninguém sabia explicar de onde vinha tanta força.
Mas na mesma comunidade, havia uma cigarra, e ela não trabalhava, só cantava. Cantava dia e noite, sem parar. E quando o inverno chegou, a cigarra não tinha para onde ir. Desesperada, triste, com frio e fome, se sentou de baixo de uma árvore e ali adormeceu. Um das formiguinhas, ao olhar para fora, viu a cigarra, tremendo. Elas saíram, fizeram uma roda e disseram: Venha para nossa casa, lá é seu lugar, porque enquanto nós trabalhávamos você cantava. E todas as vezes em que nós quisemos desistir, o seu canto e a sua arte nos animava e nos dava força para continuar a batalhar. Por causa disso, não desistimos, tivemos ânimo, trabalhamos alegres. Obrigado cigarra, pela sua arte!
Então, as formigas levaram a cigarra para seu lar. No fim da noite, ouviam-se apenas muitos aplausos.
Enfim, esta é uma história real. Mas durante muito tempo, esta história não era contada desta maneira. Mas foi exatamente assim que aconteceu. Eu sei, eu estava lá.


Análise
A diferença básica entre os dois textos é notória: No primeiro há um preconceito embutido que exalta o trabalho árduo e pesado e desqualifica o trabalho artístico. Essa visão de trabalho veio com a Revolução Industrial que criou indivíduos-máquinas e hoje lutamos para combater isso. É notória também uma apologia ao egoísmo, um ensinamento nada cristão de “o que é meu é meu e não divido com ninguém”. Já no segundo texto o ensinamento fundamental é o princípio da regra áurea: “faça aos outros o que deseja que façam a você mesmo”. Fazer o bem sem olhar a quem, repartir o pão e valorizar o trabalho artístico são peças importantes na educação.

Postado por: Érika Tognolli

grande família





quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ericka Tognolli

Daniela da Silva

Caminhos...

No meio do caminho...

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontececimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra

(Carlos Drummond de Andrade)


Nel Mezzo del Camin...

Cheguei.Chegaste.Vinhas fatigada
e triste,e triste e fatigado eu vinha.
tinhas a alma de sonhos povoada,
e a alma de sonhos povoada eu tinha...

(Olavo Bilac )


Texto Intertextual baseado nos dois poemas anteriores

O que vem pela frente...

Nesta vida sempre perdida
perdida nos caminhos dessa vida
Sempre lembrarei desses momentos
cheios de tristezas e amarguras
Jamais esquecerei o quanto perdida...
eu fiquei
Sempre perdida.
Me perdi no caminho dessa vida.
Daniela da Silva


Postado por: Daniela da Silva

Era uma vez...

Era uma vez uma borrachinha no meio do nada toda vez que a dona errava era ela quem apagava.
Era uma vez uma borrachinha com dor no corpo dormindo no meio do estojo no outro dia era usada de novo.
Ficava infeliz quando era usada ela diminuía se sentia desprezada queria só fugir foi utilizada e jogada fora sem utilidades.
Uma história de dor de tristeza e de agonia tem tudo haver com aquela borrachinha, descobriu que era amor que era útil para a vida resolveu voltar se transformou na flor mais linda.
E com esta lição entendemos que a escrita tem tudo haver com a matemática para a vida, pois errar não faz mal é apenas tentativa errar e apagar nos prepara para a vida, errar e apagar faz parte da corrida.
Era uma vez.

Esta música foi criada como requisito da matéria de Metodologia de Matemática no terceiro ano de Pedagogia- UNASP-EC.

Postado por: Rejane de Jesus

terça-feira, 18 de maio de 2010

CONTO: Lilica aprende a ler

Era uma vez uma menina chamada Lilica que gostava muito de brincar no jardim com as flores e animais que por ali viviam, mas não queria saber de estudar.
Dona Julia, mãe de Lilica, vivia preocupada com o comportamento da filha que não conhecia nenhuma palavrinha do alfabeto.
Certo dia Lilica precisou viajar para São Paulo, como morava no sitio, teve que andar muito para achar o ponto de ônibus. Quando chegou ao ponto, não conseguia ler a placa que indicava o destino de sua condução, o que lhe restou foi esperar...esperar... e nada do ônibus chegar.
Em desespero com o entardecer, Lilica começou a andar pela estrada, como não sabia ler as placas continuava sem informações, até que encontrou um jornaleiro e lhe perguntou:
- Você sabe como faço para pegar o ônibus para São Paulo?
O jornaleiro olhou nos olhos de Lilica e com risos disse que as informações estavam escritas nas placas dos ônibus que passam pela estrada do outro lado do viaduto. Lilica desesperada saiu correndo em direção ao ponto de ônibus indicado pelo jornaleiro, porém infelizmente sua condução já havia partido.
Lilica voltou para casa muito chateada, não contou para sua mãe que havia perdido o ônibus por não saber ler as orientações das placas, porém depois daquele dia, Lilica percebeu a importância de se saber ler e por isso passou a ser mais aplicada e estudiosa nas aulas.

Postado por: Daniela Lessi

Serviço e Amor...

Anne Sullivan, grande história a dessa mulher! Deveríamos falar mais sobre sua contribuição para a educação, afinal, bons exemplos devem ser seguidos.
Muitos educadores são constantemente lembrados, Maria Montessori, Emília Ferreiro, Paulo Freire, entre outros. Todos colaboraram para o desenvolvimento da educação; deixaram suas marcas...
Dentre os citados, quero ressaltar Paulo Freire, um inovador da educação! Lutou a favor da educação libertadora, seu nome é conhecido no mundo por adotar a postura de um idealizador da educação, favorecendo jovens e adultos trabalhadores, dos quais aprenderam a ler para tornarem-se cidadãos capazes de refletir, questionar, sendo capaz de adotar uma postura política.
Esse grande educador fez a diferença na vida de muitas pessoas, a pedagogia perderia muito sem sua colaboração.
Anne Sullivan deixou fortes impressões na vida de uma criança, que no futuro se tornou uma “grande mulher”.
Helen Keller, conhecida mundialmente por ser escritora, conferencista e a primeira pessoa com tripla deficiência a frequentar uma universidade. Sua história comove ao ver a força de vontade que desenvolveu ao longo da vida, superação total! Porém, sem o compromisso de uma singela professora, está história, nunca seria contada.
Nunca me esqueço... Certo dia alguém sem perceber minha presença, expressou a seguinte frase: “No meu ponto de vista, pedagogia é um curso para pessoas medíocres”.
É uma pena que a visão de muitas pessoas limita-se apenas a mediocridade de uma vida passageira, de retornos que passam, de relacionamentos que não priorizam, de objetivos inalcançáveis, de famílias esquecidas, de horas a menos de sono, de choro sem causa...
A busca desenfreada apenas pela estabilidade financeira tem feito as pessoas valorizarem algumas profissões e desprezaram outras. Infelizmente a pedagogia tornou-se alvo desse tipo de pessoa.
Esquecem de que essa tarefa, de educar, exige: sacrifício, perseverança e acima de tudo amor, ou seja, é para poucos. Talvez “essas pessoas”, nunca seriam capazes de “vestir essa camisa”. Paulo Freire diz: “Não se pode falar de educação sem amor”.
“Eu sou um intelectual que não têm medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo”.
Nada mais gratificante para um professor, ver uma criança feliz porque aprendeu a ler. Se fosse só isso bastaria, no entanto a vida de um professor é totalmente mudada quando ele passa a doar-se, e ver os resultados... cada criança é uma possibilidade de futuro!
Encanta-me ouvir história de pessoas de sucesso, assim como a de Helen Keller. Motiva-me saber que nada na pedagogia é impossível. Que posso fazer a diferença na vida de um aluno. Anne Sullivan e Paulo Freire são exemplos de amor e serviço.
Ser professor é servir tanto!!
Termino com a frase de Mahatma Gandhi: “quem não vive para servir... Não serve para viver”.

Postado por: Rejane Brasil

A importância do lúdico na aprendizagem

O lúdico é assunto que tem conquistado espaço, cada vez mais nas discussões acadêmicas, no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância seu bem mais comum e seu uso permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento. O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer jogar, brincar, movimento espontâneo.
O “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças e é necessário que todos que trabalham com o desenvolvimento da criança, tenham conhecimento e passem a explorar com criatividade e naturalidade, fazendo uso dessa ferramenta fantástica, tornando assim a aprendizagem uma atividade prazerosa, cheio de sonhos e descoberta ao invés de algo pesado e enfadonho.
Segundo Piaget (1967), o jogo não pode ser visto apenas como divertimento ou brincadeira para desgastar energia, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral. Através dele se processa a construção de conhecimento, principalmente nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.
O brincar torna-se grande potencialidade de desenvolvimento. Brincando, a criança pode experimentar, mergulha no descobrir, começa a inventar,e finalmente aprende e confere habilidades. Estimulando assim a curiosidade, fortalecendo a autoconfiança e a autonomia, ampliando o desenvolvimento da linguagem, estruturando o pensamento ,a concentração e a atenção.
Vygotsky (1994), afirma que o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento. A brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras.
Sendo assim quando a criança está brincando ela libera e canaliza suas energias; enfrenta melhor uma realidade difícil; libera a fantasia; e é uma grande fonte de prazer. A brincadeira é, por excelência, integrador, há sempre novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que brinca ela vai conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios propícios à construção do conhecimento. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas. (VYGOSTSKY, 1994,p.118).
A criança começa com uma situação imaginária, que é uma reprodução da situação real, sendo a brincadeira muito mais lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu, do que uma situação imaginária nova. À medida que a brincadeira se desenvolve, observamos um movimento em direção á realização consciente do seu propósito. Por tudo o que já foi tratado é imprescindível que os educadores proporcionem ao máximo para as crianças experiências em que possam vivenciar a aprendizagem através do lúdico.

Referências bibliográficas

ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em: http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 19 de fevereiro de 2006.

CAMPOS, Maria Célia Rabello Malta. A importância do jogo no processo de aprendizagem. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=39. Acesso no dia 20 de fevereiro de 2006.

SANTOS, Antonio Carlos dos. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. 2004. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=621. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint Editora, 1996.

Postado por: Rejane de Jesus

Educação Grega

No dia 20 de abril, o Prof. Adolfo S. Suárez, em sua aula de Fundamentos Filosóficos e Históricos da Educação falou sobre a Educação Grega.
Os gregos foram um dos primeiros povos, a ter percepção mais clara do papel do sujeito na construção da cultura e por isso, ainda, constitui-se uma civilização de impacto duradouro.
Para eles a educação deveria visar uma formação integral do individuo, onde o tutor ou também denominado paidagogo, deveria trabalhar baseado no conceito de “paidéia”. A paidéia exprimia um ideal de formação constante, onde a aprendizagem não deveria visar apenas o acúmulo de conhecimento como também criar um homem-cidadão, apto para atuar efetivamente na sociedade.
Para mim esta aula foi extremamente importante, principalmente porque ajudou-me na ampliação de meu conhecimento e compreensão de meu papel como educadora, que é o de levar meus educandos a um desenvolvimento integral de todas as faculdades,assim como também levá-los a uma mudança e transformação de suas atitudes, através de cada novo conhecimento assimilado.

Postado por: Daniela Lessi

SUS: Sistema único de saúde



Isaías 53: 5-6; Mateus 27: 33-35,50

Esta charge possui um contexto para se tornar intertextual, ela foi publicado pela primeira vez na Paraíba, próximo a semana da páscoa, no ano de 2008, período em que o SUS estava sendo denunciado pela falta de atendimento médico.
A intertextualidade acontece pelo fato de dois assuntos estarem se cruzando, religião e saúde.
No Brasil, em qualquer época do ano é possível interpretar esta charge, pois vivemos em um contexto de descaso com a saúde.
Jesus foi crucificado na cruz, um castigo que não merecia, sofreu a vergonha, agonizou até a morte. O Salvador trabalhou em prol do mundo, se doou e morreu em pior estado que um homem poderia morrer.


Postado por: Rejane Brasil

Aula sobre Vygotsky

No dia 11 de maio de 2010, tivemos com o prof. Osmar Reis, de psicologia, uma aula sobre o teórico Vygotsky.
Este teórico Sócio-Histórico Russo, nasceu em 1896 e apesar de ter morrido aos 34 anos, produziu intensamente durante 10 anos muitas obras relacionadas à sua teoria. Segundo este teórico o ser humano vive em constantes transformações, em cada vivencia e experiência a pessoa modifica-se, ou seja, o ser humano influencia e é influenciado pelo ambiente.
Esta aula foi muito importante para mim, pois como futura educadora devo conscientizar-me de que o conhecimento não deve ser exposto apenas de forma teórica. Somos seres sociais e por isso necessitamos estar em contato como outras pessoas, é nestas interações que crescemos e nos desenvolvemos, não só emocionalmente como intelectualmente.


Postado por: Viviane Alcantra

O que importa está antes do ponto final

Sempre quando algo acaba, temos a mania de ficar relembrando e passando aqueles momentos como se fosse um filme, refletindo e avaliando se valeu à pena, o que aproveitou ou se simplesmente foi um tempo perdido.
Fazemos isso o tempo todo, seja lá com o que for, nos irritamos quando erramos e quando percebemos que podíamos ter feito melhor. A vida inteira é assim!
Agora quando a sua chegar ao fim, que marca você terá deixado? Se você
fosse avaliar agora o que você já deixou... Suas pegadas seriam
importantes para guiar ou seriam só apagadas pelo vento?
Pensar no fim não é triste, pois é melhor pensar agora, enquanto ainda
pode mudá-lo, do que ser tarde demais e você jazer no esquecimento!
Pense nisso!
Faça a vida valer à pena!

Postado por: Viviane Alcântara

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ciencias: Óleo usado pode virar sabão

Objetivos
1) Ensinar noção de e reciclagem e sustentatibilidade do planeta, diminuindo a produção de lixo e reaproveitando ao máximo o produto antes de descartá-los.
2) Reciclar óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão.

Materiais
1) 5 litros de óleo comestível usado;
2) 2 litros de água;
3) 200 ml de amaciante de roupas;
4) 1 Kg de soda cáustica em escama.

Atividades
1) Coloque a água - na temperatura ambiente - em um balde de plástico.
2) Adicione, com cuidado, a soda cáustica. Mexa para auxiliar na dissolução, com um instrumento de plástico (um cano de PVC, por exemplo).
3) Adicione o óleo levemente aquecido (50°C aproximadamente) e mexa por 40-50 minutos. Está ocorrendo uma reação química de saponificação.
4) Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5) Mexa até formar uma mistura homogênea.
6) Jogue a mistura em uma fôrma plástica e espere secar.
7) Corte o sabão em barras.

Comentários
• A atividade deve ser realizada preferencialmente no laboratório da escola, se houver. Os materiais podem ser trazidos pelos alunos. As barras de sabão produzidas podem ser levadas para casa.
• Usar luvas de borracha ao manipular os materiais.
• Caixas de leite vazias e lavadas podem servir como fôrma.

*Duva L. S. Brunelli é químico formado pela Unicamp (SP).

domingo, 9 de maio de 2010

Matemática: Frascos, gotas e volumes

Introdução
Calcular o volume de uma gota de água pode parecer uma tarefa impossível. No entanto, essa impressão se desfaz diante de procedimentos matemáticos que podem ser desenvolvidos no Ensino Fundamental.

Objetivo
Desafiar os alunos a perceberem que o procedimento matemático de uma regra de três pode servir como recurso para calcular o volume dos líquidos e, também, o volume das gotas que compõem esses líquidos.

Estratégias
1) Apresentar para os alunos as unidades do litro (l) e do mililitro (ml), relacionando-as matematicamente. Quantos ml (mililitros) estão contidos em 8 litros? Retomar a relação matemática que o litro estabelece com o decímetro cúbico e com o metro cúbico.

2) Discutir com os alunos o conceito de volume como uma medida do espaço ocupado por um corpo. Se a sala de aula fosse uma caixa d'água, quantos litros de água caberiam nela? É interessante também calcular o volume de um paralelepípedo, relacionando-o com o formato da sala de aula.

3) Pedir para os alunos levarem para a sala de aula pequenos frascos vazios (uma sugestão é que sejam frascos de remédios com conta-gotas). Estimar o volume desses frascos. Quantos mililitros de água ou de qualquer outro líquido caberiam em cada frasco? Como conferir essa estimativa?

4) Mostrar para os alunos frascos graduados com conta-gotas, que são usados para medir a variação do volume dos líquidos que ocupam esses frascos. Perguntar para os alunos se eles conhecem outros frascos que possibilitam esse tipo de medida.

5) Formar grupos de 4 ou 5 alunos e distribuir os frascos graduados entre esses grupos. Pedir para que os grupos coloquem água nos frascos, anotando o respectivo volume ocupado pela água.

6) Retirar uma determinada quantidade de água do frasco com o conta-gotas e passar para um outro frasco graduado, contando o número de gotas. Anotar a variação do volume de água que ocorre no frasco e o respectivo número de gotas. Proponha um desafio: os grupos devem calcular o volume médio de cada gota de água.

7) Pedir para que cada grupo narre o procedimento adotado.

8) Mostrar, a partir dos procedimentos apresentados, que a regra de três é um recurso de cálculo para esse tipo de problema. Se uma gota possui um determinado volume (utilizar o cálculo da atividade anterior), quantas gotas cabem em um frasco de 150 ml? Se 10 ml corresponde a um determinado número de gotas (fazer o experimento), então, quantas gotas do mesmo líquido cabem em um frasco de 200 ml?

Atividades
Pedir para que os alunos pesquisem os diversos formatos de frascos e de vasilhames de produtos que possam ser encontrados nos supermercados. Orientar para que escolham dois produtos, desenhando o formato de cada um deles. Ao lado do desenho, escrever o nome do produto com o respectivo volume indicado na embalagem. A partir desses registros:

a) Calcular a razão entre os seus volumes.

b) Calcular a quantidade de gotas de água correspondente ao volume de cada produto escolhido.

c) Calcular o volume médio de uma gota de água. Houve variação dessa medida ao compararmos com as medidas anteriores? Por quê?

d) Comparar o valor da razão entre os volumes dos frascos (item a) com o valor da razão entre o número de gotas de água calculado para cada frasco (item b). Qual deve ser a conclusão?

*Antonio Rodrigues Neto, professor de matemática no ensino
fundamental e superior, é mestre em educação pela USP e autor do livro "Geometria e Estética: experiências com o jogo de xadrez" pela Editora da UNESP.

Matemática: Tangram, área e porcentagem

Introdução
O tangram é um quebra-cabeça que nos desafia à montagem de inúmeras figuras. Nas aulas de matemática, ele pode servir como um recurso na produção de atividades.

Objetivo
Mostrar a construção de um quadrado com as sete figuras geométricas que compõem o jogo do tangram. Aplicando o conceito de porcentagem, relacionar a área desse quadrado com a área que cada uma das figuras ocupa.

Estratégias
1) Desenhar um quadrado na lousa, fragmentando-o em sete partes que correspondam às sete figuras geométricas do jogo do tangram. Mostrar o procedimento de construção dessas figuras, inseridas e encaixadas no interior do quadrado, a partir das diagonais desse quadrado e passando pelos pontos médios dos segmentos:

2) Pedir aos alunos que reproduzam no caderno o modelo que foi apresentado na lousa. O lado do quadrado pode ter qualquer medida, desde que os alunos sigam corretamente os procedimentos de construção.

3) Confirmar as sete figuras geométricas que formam o quadrado: no caso, cinco triângulos retângulos, um paralelogramo e um quadrado. Os alunos devem pintar cada uma dessas figuras com uma cor diferente.

4) Retomar os procedimentos de cálculo da área de cada uma dessas figuras. O que é necessário medir em cada uma para o cálculo da respectiva área?

5) Calcular a área de cada uma das figuras e elaborar uma legenda, utilizando-se as cores anteriormente escolhidas.

6) Calcular a fração da área que cada figura ocupa em relação à área total do quadrado formado no quebra-cabeça.

7) A partir de cada fração calculada, calcular a porcentagem correspondente.

8) Escolher os alunos que escreverão na lousa as medidas de cada figura e os cálculos que foram feitos para conseguir a respectiva porcentagem. O que podemos observar?

Atividades
1) Pesquisar o jogo do tangram e escolher uma figura do quebra-cabeça. Desenhá-la na capa do caderno com as medidas utilizadas na atividade anterior. Medir o comprimento e a largura dessa capa e calcular o percentual da área que cada figura ocupa (em relação à área da capa). A porcentagem obtida é igual à anterior? Por quê?

2) Construir um tangram de papel-cartão com as medidas da primeira atividade. Colocar o paralelogramo sobre um dos dois triângulos retângulos que compõem a metade do quadrado e calcular a porcentagem da área ocupada pelo paralelogramo em relação à área do triângulo. Refazer essa atividade colocando o quadrado no lugar do paralelogramo.

3) Em um terreno retangular, com 16 metros de comprimento e 20 metros de largura, são construídos dois jardins com formato de um quadrado. Um deles com lado igual a 4 metros e o outro com 6 metros. Qual é a porcentagem que cada um desses jardins ocupa em relação à área do terreno?

*Antonio Rodrigues Neto, professor de matemática no ensino
fundamental e superior, é mestre em educação pela USP e autor do livro "Geometria e Estética: experiências com o jogo de xadrez" pela Editora da UNESP.

Matemática:Fração, probabilidade e porcentagem

Introdução
A probabilidade é uma fração do número de casos favoráveis em relação ao número de casos possíveis. Por ser fração, pode também ser escrita na forma de porcentagem. O nosso desafio é o de relacionar atividades que estimulem o desenvolvimento desses conceitos.

Objetivo
Mostrar a relação entre os conceitos de fração e de porcentagem com o conceito de probabilidade.

Estratégias
1) Perguntar aos alunos se eles já ouviram falar em probabilidade.
2) Citar alguns fatos em que esse conceito aparece de forma intuitiva. Por exemplo, há uma maior probabilidade que o número de acidentes de trânsito aumente no horário de pico.
3) Retomar o conceito de fração, desenhando uma barra e riscando 3/4 dessa barra. Desenhar um círculo e pintar 2/8 desse círculo. Transformar essas frações em porcentagem.
4) Comentar o conceito de fração em algumas expressões que são usadas no nosso cotidiano. Por exemplo: "Tudo pode mudar numa fração de segundo". Mostrar o conceito de fração como uma relação entre a parte e o todo.
5) Desenhe um círculo, dividindo-o em oito partes iguais e numerando essas partes de 1 a 8. Imagine que seja uma roleta, para promover um jogo de apostas, girando somente uma vez em cada rodada. Desafiar os alunos: quais são as chances para cada tentativa?
6) Definir probabilidade como a fração do número de casos favoráveis em relação ao número de casos possíveis.
7) Pela definição do item 6, perguntar aos alunos qual é a probabilidade de dar cara em um lançamento de uma moeda? E dar face seis no lançamento de um dado?
8) Jogar duas moedas ao mesmo tempo e perguntar quais são os resultados possíveis. Mostrar as combinações possíveis no resultado desse lançamento.
9) A partir da experiência anterior, perguntar para a sala quantas caras e coroas se formaram nos lançamentos das duas moedas. Com quais combinações? Então, qual é a probabilidade de dar cara e coroa? Mostrar como calcular essa resposta em porcentagem.
10) Formar grupos e propor o cálculo da probabilidade no lançamento de três moedas. Qual é a probabilidade de se obter 3 caras em um único lançamento?

Atividades
1) No lançamento de uma moeda e de um dado, qual é a probabilidade de se obter uma face 3 e uma cara? Escrever a resposta em porcentagem.
2) No lançamento de três moedas, qual é a probabilidade de se obter três coroas? Escrever a resposta na forma fracionária e em porcentagem.
3) Qual é a probabilidade de se obter a soma 7 em um único lançamento de dois dados?
4) Qual é a probabilidade de se obter uma única coroa em um único lançamento de 4 moedas?

*Antonio Rodrigues Neto, professor de matemática no ensino fundamental e superior, é mestre em educação pela USP e autor do livro "Geometria e Estética: experiências com o jogo de xadrez" (Editora da UNESP).

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Português: Sorteando advérbios

Objetivo
Estudar os advérbios e sua classificação.

Comentário
O advérbio é a palavra invariável que exprime circunstâncias e modifica o verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio.
Na oração, desempenha a função de adjunto adverbial.

Classificam-se em vários tipos:

• Lugar: aqui, ali, lá, acolá, cá, aquém, perto, longe, fora, dentro, onde, acima, adiante, junto, em algum lugar.
• Tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, nunca, jamais, hoje, ontem, amanhã, outrora, breve.
• Modo: bem, mal, melhor, pior, depressa, devagar, assim, certo. (Nesse caso é bom deixar claro que, em geral, consideram-se também os adjetivos femininos acrescidos do sufixo -mente).
• Negação: não, nunca, jamais, tampouco.
• Afirmação: sim, realmente, pois, não, pois sim, certamente, efetivamente, positivamente.
• Dúvida: talvez, provavelmente, por acaso, porventura, quiçá.
• Intensidade: bastante, muito, pouco, menos, mais, tão, tanto, quão, quanto.

Estratégias
O professor deverá preparar de antemão algumas orações, com ou sem advérbios, escritas num pedaço de papel e colocadas em um recipiente que pode ser um saquinho ou uma caixa pequena.

Atividade
Inicie separando os alunos em seis grupos, identificando-os por números de um a seis.

O grupo 1 deverá sortear uma frase e ler para o grupo 2. Este deverá identificar e classificar o advérbio que eventualmente esteja contido nela.
Em seguida, o grupo 2 sorteia outra frase e lê para o 3 e assim sucessivamente. Depois invertem-se os papéis. O exercício acaba quando todos os grupos tiverem apresentado respostas corretas.

* Ana Rosa Silva é professora de português do ensino fundamental e médio da rede estadual de ensino de São Paulo.

Português: Texto com Recortes

Objetivo
Produzir textos coletivos a partir de recortes de revistas ou jornais.

Estratégias
1) Criar um texto a partir das palavras dos recortes, para verificar sua estrutura, coesão e coerência.
2) Dividir os alunos em duplas.

Atividades
1) Distribuir os recortes de revista para cada uma das duplas.
2) Estabelecer um tema a partir da coletânea de recortes.
3) Pedir para cada dupla construir frases com as palavras dos recortes e escrevê-la no caderno, formando uma redação.
4) Ler o texto de cada dupla em voz alta em conjunto com a classe.
5) Corrigir os problemas ortográficos que encontrar e sugerir alterações.

Português: Texto Embaralhado

Objetivos
• Estruturar textos de forma coerente e coesa.
• Refletir sobre os elementos responsáveis pela coesão dos parágrafos e construção do sentido do texto.

Ponto de partida

Texto completo : Garoto linha dura

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola
de bico por cima do travessão, a dita foi de contra a uma vidraça
e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço
e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo
pai.

Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro e
a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de
ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não
confessasse o seu crime.

O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?

Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha
a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob
o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.

Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho,
quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? - e, ante a negativa
reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu
prometo não castigar você.

Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:

- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.

- Você tem certeza?

- Juro.

Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam
ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução
e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas - quando o pai fez
ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.

Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo,
rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha
idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:

- Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado.
Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender à
porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.

(Stanislaw
Ponte Preta, Dois amigos e um chato. São Paulo, Moderna,
1995.)


Texto embaralhado

É necessário xerocar o texto em uma folha mais resistente do que a sulfite, depois é preciso recortar e montar um jogo para cada dupla ou trio da turma. Coloque os pedacinhos de texto em um envelope.

Garoto linha dura

Na hora em que o jantar
ia para a mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a
vidraça, meu filho? - e, ante a negativa reiterada do filho, apelou:
- Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.

Quando o pai chegou,
perguntou à mulher quem quebrara o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho,
mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia
que a criança não confessasse o seu crime.


O pai chamou o Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?

Papai, esse menino
do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando
ele vier atender à porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.


Terminado o jantar
o pai pegou o filho pela mão e, já chateadíssimo, rumou para a casa do vizinho.
Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para
o pai e aconselhou:

- Diante disso, Pedrinho,
com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:

- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.

- Juro.

- Pedrinho balançou
a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino
estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.

Aí o pai se queimou
e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo.
Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra
de remorso. Apenas - quando o pai fez ameaça - Pedrinho pensou um pouquinho
e depois concordou.

Deu-se que o Pedrinho
estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão,
a dita foi de contra a uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola
debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado
pelo pai.

- Você tem certeza?


Estratégias
1) Organizar os alunos em duplas ou trios e entregar um envelope com texto embaralhado para cada grupo. Em seguida, oriente os alunos sobre a importância de observar atentamente cada parágrafo antes de montar o texto. Durante a realização da tarefa, observe as hipóteses levantadas pelos alunos para no momento da correção retomar dúvidas quanto à coesão e sentido do texto.

2) Realizar a correção oralmente e anotar na lousa as hipóteses e dúvidas da turma. Em seguida, entregue um texto completo para cada grupo e deixe que façam as correções e compreendam as escolhas do autor.

3) Retomar estudo sobre coesão e uso dos sinais de pontuação para construção dos sentidos do texto a partir do desempenho da turma.

Comentários
Após a montagem do texto, seria interessante propor algumas questões de interpretação e sugerir que os alunos continuassem o texto mostrando o que aconteceu quando o vizinho abriu a porta.

*Patrícia Cordeiro Sbrogio é formada em Letras pela Universidade de São Paulo e é professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino do Estado de São Paulo