terça-feira, 1 de junho de 2010

Acadêmico

Criança e Adolescente
Comportamento
Agosto de 2009

O que é bullying?

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias
Renata Costa (novaescola@atleitor.com.br)

Foto: Nino Andres
Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".
Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.
Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Os meninos e meninas que praticam este tipo de gozação para com seus colegas, muitas vezes não param para pensar o mau que estão fazendo para com seus amigos. Por isso acredito que deve haver uma união entre a diretoria da escola e os professores em conscientizar os alunos que o bullying é um ato que vai prejudicar o seu colega e até causar danos psicológicos ao seu amigo de classe.
Acredito que a união entre diretoria, professores e alunos podem fazer a diferença dentro de uma escola e vai servir de exemplo para a sociedade.

Por Daniela Lessi

Inclusão

Texto 1

Todas as crianças são bem-vindas à escola

Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas / Unicamp
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Reabilitação de Pessoas com Deficiência - LEPED/ FE/ Unicamp

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto, inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição !
Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades.
O objetivo de nossa participação neste evento é clarear o sentido da inclusão, como inovação, tornando-o compreensível, aos que se interessam pela educação como um direito de todos, que precisa ser respeitado. Pretendemos, também demonstrar a viabilidade da inclusão pela transformação geral das escolas, visando a atender aos princípios deste novo paradigma educacional.
Para descrever o nosso caminho na direção das escolas inclusivas vamos focalizar nossas experiências, no cenário educacional brasileiro sob três ângulos : o dos desafios provocados por essa inovação, o das ações no sentido de efetivá-la nas turmas escolares, incluindo o trabalho de formação de professores e, finalmente o das perspectivas que se abrem à educação escolar, a partir de sua implementação.

UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico.
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.

OS DESAFIOS
Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar. Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem se manter no seu curso principal.
Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para aprender. Esse sistema contrapõe-se à melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e expectativas da escola regular. Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão : o ensino de baixa qualidade e o subsistema de ensino especial, desvinculadae justaposto ao regular.
Priorizar a qualidade do ensino regular é, pois, um desafio que precisa ser assumido por todos os educadores. É um compromisso inadiável das escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar.
Se hoje já podemos contar com uma Lei Educacional que propõe e viabiliza novas alternativas para melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe, na maioria dos casos, de se tornarem inclusivas, isto é, abertas a todos os alunos, indistinta e incondicionalmente. O que existe em geral são projetos de inclusão parcial, que não estão associados a mudanças de base nas escolas e que continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados (classes especiais, salas de recurso, turmas de aceleração, escolas especiais, os serviços de itinerância).
As escolas que não estão atendendo alunos com deficiência em suas turmas regulares se justificam, na maioria das vezes pelo despreparo dos seus professores para esse fim. Existem também as que não acreditam nos benefícios que esses alunos poderão tirar da nova situação, especialmente os casos mais graves, pois não teriam condições de acompanhar os avanços dos demais colegas e seriam ainda mais marginalizados e discriminados do que nas classes e escolas especiais.
Em ambas as circunstâncias, o que fica evidenciado é a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações educacionais compatíveis com esse grande desafio.
Muda então a escola ou mudam os alunos, para se ajustarem às suas velhas exigências? Ensino especializado em todas as crianças ou ensino especial para deficientes? Professores que se aperfeiçoam para exercer suas funções, atendendo às peculiaridades de todos os alunos, ou professores especializados para ensinar aos que não aprendem e aos que não sabem ensinar?



Texto 2
Integração x Inclusão: Escola (de qualidade) para Todos

Maria Teresa Eglér Mantoan
Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação
Departamento de Metodologia de Ensino
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED/UNICAMP

Sabemos que a situação atual do atendimento às necessidades escolares da criança brasileira é responsável pelos índices assustadores de repetência e evasão no ensino fundamental. Entretanto, no imaginário social, como na cultura escolar, a incompetência de certos alunos - os pobres e os deficientes - para enfrentar as exigências da escolaridade regular é uma crença que aparece na simplicidade das afirmações do senso comum e até mesmo em certos argumentos e interpretações teóricas sobre o tema.
Por outro lado, já se conhece o efeito solicitador do meio escolar regular no desenvolvimento de pessoas com deficiências (Mantoan:1988) e é mesmo um lugar comum afirmar-se que é preciso respeitar os educandos em sua individualidade, para não se condenar uma parte deles ao fracasso e às categorias especiais de ensino. Ainda assim, é ousado para muitos, ou melhor, para a maioria das pessoas, a idéia de que nós, os humanos, somos seres únicos, singulares e que é injusto e inadequado sermos categorizados, a qualquer pretexto!
Todavia, apesar desses e de outros contra-sensos, sabemos que é normal a presença de déficits em nossos comportamentos e em áreas de nossa atuação, pessoal ou grupal, assim como em um ou outro aspecto de nosso desenvolvimento físico, social, cultural, por sermos seres perfectíveis, que constroem, pouco a pouco e, na medida do possível, suas condições de adaptação ao meio. A diversidade no meio social e, especialmente no ambiente escolar, é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que neles interagem.
Acreditamos que o aprimoramento da qualidade do ensino regular e a adição de princípios educacionais válidos para todos os alunos, resultarão naturalmente na inclusão escolar dos deficientes. Em conseqüência, a educação especial adquirirá uma nova significação. Tornar-se-á uma modalidade de ensino destinada não apenas a um grupo exclusivo de alunos, o dos deficientes, mas especializada no aluno e dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de novas maneiras de se ensinar, adequadas à heterogeneidade dos aprendizes e compatível com os ideais democráticos de uma educação para todos.
Nessa perspectiva, os desafios que temos a enfrentar são inúmeros e toda e qualquer investida no sentido de se ministrar um ensino especializado no aluno depende de se ultrapassar as condições atuais de estruturação do ensino escolar para deficientes. Em outras palavras, depende da fusão do ensino regular com o especial.
Ora, fusão não é junção, justaposição, agregação de uma modalidade à outra. Fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura, na qual desaparecem os elementos iniciais, tal qual eles são originariamente. Assim sendo, instalar uma classe especial em uma escola regular nada mais é do que uma justaposição de recursos, assim como o são outros, que se dispõem do mesmo modo.
Outros obstáculos à consecução de um ensino especializado no aluno, implicam a adequação de novos conhecimentos oriundos das investigações atuais em educação e de outras ciências às salas de aula, às intervenções tipicamente escolares, que têm uma vocação institucional específica de sistematizar os conhecimentos acadêmicos, as disciplinas curriculares. De fato, nem sempre os estudos e as comprovações científicas são diretamente aplicáveis à realidade escolar e as implicações pedagógicas que podemos retirar de um novo conhecimento também precisam de ser testadas, para confirmar sua eficácia no domínio do ensino escolar.
O paradigma vigente de atendimento especializado e segregativo é extremamente forte e enraizado no ideário das instituições e na prática dos profissionais que atuam no ensino especial. A indiferenciação entre os significados específicos dos processos de integração e inclusão escolar reforça ainda mais a vigência do paradigma tradicional de serviços e muitos continuam a mantê-lo, embora estejam defendendo a integração!
Ocorre que os dois vocábulos - integração e inclusão - conquanto tenham significados semelhantes, estão sendo empregados para expressar situações de inserção diferentes e têm por detrás posicionamentos divergentes para a consecução de suas metas. A noção de integração tem sido compreendida de diversas maneiras, quando aplicada à escola. Os diversos significados que lhe são atribuídos devem-se ao uso do termo para expressar fins diferentes, sejam eles pedagógicos, sociais, filosóficos e outros. O emprego do vocábulo é encontrado até mesmo para designar alunos agrupados em escolas especiais para deficientes, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer, residências para deficientes. Por tratar-se de um constructo histórico recente, que data dos anos 60, a integração sofreu a influência dos movimentos que caracterizaram e reconsideraram outras idéias, como as de escola, sociedade, educação. O número crescente de estudos referentes à integração escolar e o emprego generalizado do termo têm levado a muita confusão a respeito das idéias que cada caso encerra.
Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos países nórdicos (Nirje, 1969), quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação, assim como as atitudes sociais em relação às pessoas com deficiência intelectual.
A noção de base em matéria de integração é o princípio de normalização, que não sendo específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. A normalização visa tornar accessível às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as pessoas fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de rotulação.
Considerações finais
De certo que a inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado no aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior : o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação, na escola, exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação é de fundamental importância, assim como a assistência às famílias, enfim, uma sustentação aos que estarão diretamente implicados com as mudanças é condição necessária para que estas não sejam impostas, mas imponham-se como resultado de uma consciência cada vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano.

Comentário dos Textos

A luta por uma educação livre para todos, tem alcançado o objetivo de muitos educadores, que lutam por um ensinamento totalmente livre para todas as pessoas independente de quem são. Um dos principais objetivos é a inclusão de pessoas deficientes nas escolas publicas e particulares, há uma vitoria a este respeito, pois as escolas estão investindo na inclusão das pessoas deficientes.
Os objetivos são muitos no que se diz respeito da inclusão social de pessoas com deficiência. mas ainda necessita-se abrir as mentes e principalmente aceitar as crianças com dificuldades para aprender. As escolas precisam passar por algumas transformações para alcançar seus objetivos de inclusão, e uma delas é o preparo dos professores no ensino das crianças que possuem algum tipo de deficiência.
As dificuldades são muitas mais para vencermos e alcançarmos uma inclusão social nas escolas precisa ser feito um trabalho em conjunto com responsáveis pela a escola, professores e alunos.


Postado por: Daniela Lessi

Oficina de aprendizagem

No dia 10 de abril, tivemos uma aula muito interessante com a professora Fabíola, sobre a arte de falar em público.
Aprendemos que para desenvolver essa habilidade devemos fazer uso da expressão oral e corporal, além da linguagem, e que a forma como se diz é tão importante quanto o que é dito.
Aprendemos também que quando falarmos em público devemos ser calmos, claros e usar um vocabulário adequado.
Esta aula contribuiu muito para o meu aprendizado, pois sou tímida e tenho muita dificuldade para falar em público, mas pude ver que com um pouco de esforço é possível aprender essa arte.

Postado por: Erika Tognolli

terça-feira, 25 de maio de 2010

Uma aula apenas...

No dia vinte oito de março de dois mil e dez, a professora Gildene começou suas atividades semanais fazendo a chamada. Alguns alunos solicitaram que retomasse a explicação a respeito do portfólio reflexivo, que produziremos, integrando assim todas as disciplinas do currículo.
Assim que terminou de fazer a chamada, explicou que deveríamos semanalmente registrar as aulas: como está sendo nossas experiências e quais nossas reações, como isso interfere ou colabora na minha vida pessoal e como desenvolvi academicamente com os novos conteúdos adquiridos.
A professora retomou os objetivos da disciplina, ponto por ponto. Relembrou-nos que nesse semestre estamos estudando a teoria, que é um passo importante para nos desenvolvermos como futuros educadores. Ao produzirmos o portfólio, estamos refletindo a respeito dos valores que temos adquirido ao longo das nossas experiências, sendo assim, estamos nos aperfeiçoando para lidar com vidas.
Ao estudarmos os elementos da educação, há uma interdisciplinaridade entre as matérias. Ela continuou... É a Filosofia que estuda a axiologia (conjunto de valores éticos, espiritual etc.) e esta intimamente ligada com a sociologia, pois somos resultado do meio em que vivemos. A psicologia que estuda o comportamento e como isso fará com que o aluno se comporte ao enfrentar os desafios, e como “eu” professor posso intervir para que haja um crescimento total no aluno.
Foi uma aula de reflexão. Fui remetida ao segundo semestre de dois mil e sete, quando cheguei ao UNASP, para fazer meu primeiro ano de pedagogia.
Despreparada, não consegui ver a importância que as disciplinas aqui citadas contribuiriam para o meu desenvolvimento como futura educadora. E com dúvidas segui até chegar a esse semestre, o último para mim.
Como eu resumiria essa aula?
Com as seguintes palavras da professora:
- Quem lida com pessoas não pode errar! O médico quando erra tira a vida, o professor também.
Essa aula colaborou comigo para ter certeza de que escolhi o curso certo.
Uma aula apenas!

Postado por: Rejane Brasil

O prazer da leitura





Segundo o Dicionário Aurélio o termo conhecimento diz respeito ao “o ato de conhecer”, ter o conhecimento é ter noção, informação e saber.
Todos nós desde que nascemos adquirimos conhecimento, alguns em menor grau outros em maior. Dizer que se tem conhecimento, não é apenas saber cinco línguas diferentes, saber todas as contas matemáticas ou até mesmo ter gravado em sua memória todo o dicionário, mas sim, ter sabedoria para aplicar e utilizar tal conhecimento.
Em todas as fases de nossa vida, seja quando crianças, adultos ou velhos, somos influenciados pelo mundo, o conhecimento que construímos pode ser adquirido em diversas coisas: através de nossas relações sociais, através de um filme que assistimos, através de palestras, conversas informais e até mesmo um livro.
O livro é para mim um dos meios mais fascinantes e intrigantes de se adquirir o conhecimento. Este objeto nos proporciona muito mais do que nos apercebemos; é um mundo de palavras e imagens que nos fazem viajar pelo universo infinito.
Existem vários tipos de livros: romances, científicos, religiosos, didáticos, de entretenimento; todos eles têm a sua importância, todos nos proporcionam saberes. Os livros são o registro escrito, do que existe à nossa volta, do que a nossa imaginação é capaz de produzir.
Tais livros, não importa qual seja, não importa se a pessoa que o lê é homem, mulher, criança, adulto ou velho pois o mais importante é que “o ler” é para todos.


Intertextualidade nas figuras.
O texto acima,demontra de forma significativa a relação que há entre as três figuras expostas anteriormente. Estas três figuras tem como elemento em comum: a figura de um livro. Este livro representa o conhecimento que pode ser adquirido independente da idade ou época que você viva.

Postado por: Viviane Alcântara

Educar...

Criança, criancinha, vamos todas ensinar,
As crianças bem pequenas ou maiores, a pensar.
Com idéias na cabeça vamos logo trabalhar,
Colocar as mãos à obra para todas educar!

Cantando ou brincando, escrevendo ou pintando,
Com amor, muito carinho, às crianças educando.
Trabalhando com afinco estaremos ajudando,
A formar um mundo justo, assim vamos trabalhando.

Profissão de professora é muito gratificante
Ensinar viver a vida até virar “gente grande”.
Oro sempre a Jesus, quero ser sua ajudante.
Ensinar de Seu amor é dividir um diamante!

Postado por: Erika Tognolli

IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO

É certo que a filosofia tem um papel muito importante para a educação, pois, além de mostrar como ter novas interpretações e visão do mundo, tem também uma finalidade pedagógica.
Para Ghiraldelli, filósofo brasileiro, está havendo uma banalização geral sobre a educação, professores e escola.
Em geral os filósofos dizem que a filosofia, ora fundamenta, ora justifica a teoria da educação. Ghiraldelli até adota essa posição, mas, diz em um de seus livros "filosofia da educação” que deve haver uma compreensão em relação a esses fatores para uma curta-reflexão que conduza a um crescimento concreto.
A educação entra com um projeto de transformação na sociedade e com a possibilidade de trabalhar para a democratização, luta contra a seletividade, discriminação e rebaixamento do ensino das camadas populares.
Temos que lutar por uma educação de qualidade, mas evitar que seja conduzida por interesses dominantes "quando não pensamos, somos pensados e dirigidos por outros".
Que a educação não seja um assunto banal, que todos possam refletir e com base nisso fazer com que essa sociedade seja formada por homens e não robôs.

Postado por: Daniela Silva

Música: Expressão da Alma

Uma algazarra infantil na sala do 4º ano calava o som do alfabeto, repetido à exaustão pela professora. "O ano estava no fim quando vimos que os alunos precisavam de reforço. Métodos tradicionais de alfabetização não funcionavam, as crianças estavam agressivas", diz a educadora Isa Stavracas, da E.E.Professor Joaquim Torres Santiago, na zona leste de São Paulo.
Um rádio virou instrumento pedagógico naquele 4ª ano, como medida de emergência. "Para que recuperassem o interesse propus uma alfabetização por meio das músicas", lembra Isa. Segundo a educadora, usar música como recurso pedagógico eventual é diferente de criar um processo de musicalização que permeie toda a educação infantil. "Os professores não têm consciência da importância da música. Ela pode ser usada para trabalhar várias áreas. Um piano é matemática pura! Na alfabetização é possível usar elementos musicais similares ao som das letras. A música favorece até o convívio social das crianças", garante.
No campo da neurociência, não faltam dados que vinculam o estudo da música ao desempenho intelectual. "A música desenvolve novas habilidades cognitivas e ajuda a lidar melhor com as emoções, a diminuir comportamentos agressivos. É usada para tratar crianças com hiperatividade, distúrbios de atenção e de linguagem", enumera a musicoterapeuta Sandra de Moura Campos Oliveira, da Faculdade Paulista de Artes.
Segundo Piaget há a necessidade de estimular a criatividade através da composição e improvisação. A improvisação busca o exercício da liberdade e da espontaneidade que ao entrar em contato conosco, permite-nos chegar ao pensamento artístico, ao processo de autoconhecimento e ao desenvolvimento das inteligências intra e transpessoal.
Campos (2000) nos diz do pensamento de educadores musicais contemporâneos, Paynter e Aston que vem contribuir com idéias de que a educação musical contribui para o crescimento individual do ser e aumenta o contato com o mundo que o rodeia, tornando-se um veículo de expressão, harmonia e proporcionando-lhe prazer.
Na opinião da maestrina Erika Hindrikson, do Instituto Callis, a educação musical pode aprimorar o gosto musical no País. "Cresce o interesse por 'pseudomúsicas', mas ninguém pode gostar de outra coisa se não conhece outra coisa. O objetivo não é formar músicos, assim como não se espera que a educação física gere atletas. A música é uma linguagem universal, deveria estar ao alcance de todos, e não ser vista como elitista", diz. Ela participa do Camerata Callis, projeto que leva concertos grátis até a rede pública.
Usamos a educação musical para integrar o nosso mundo corporal, racional, emocional e espiritual nos níveis de consciência que formam uma continuidade infinita.
Estudar música, portanto, é o resgate de algo muito agradável; é a expressão da criatividade, da liberdade, dos sentimentos, da intuição e também, uma oportunidade de estimular a imaginação e espontaneidade.
Freire (1978), afirma que sem criatividade e participação, não haverá transformação e, conseqüentemente, aprendizagem.
Baseada nas teorias de assimilação e acomodação de Piaget, a educação musical se dá com o objetivo primeiro do crescimento individual da pessoa por meio das descobertas e conquistas dos sons no instrumento ou na voz resultando, finalmente, cada vez mais uma interação e apropriação do objeto com o indivíduo.
Campos (2000) nos traz um comentário sobre Blacking que define a educação musical como uma síntese de processos cognitivos, os quais estão presentes na cultura e no corpo humano; as formas que toma e os efeitos que tem sobres as pessoas são gerados pelas experiências sociais dos corpos humanos em ambientes culturais.
Melhor que um método para a aprendizagem de um instrumento, é o professor estar alerta para perceber a necessidade do momento de seus alunos. É importante enriquecer-lhes a experiência da aprendizagem com a experimentação, buscando a resolução dos problemas.
Um método tradicionalmente estruturado induz a cristalização de idéias, repetição automatizada e inconsciente de fórmulas prontas. Ao contrário, deve haver flexibilidade de adaptações com o momento, com a necessidade e individualidade de cada aluno.
“A ênfase deverá estar na aprendizagem e não no ensino, na construção do conhecimento e não na instrução. A aprendizagem resulta da relação sujeito-objeto, que, solidários entre si, formam um único todo. As ações do sujeito sobre o objeto e deste sobre aquele são recíprocas. E o importante é a interação entre ambos” (Moraes, 1997,139).
Na educação voltada para a experimentação, o professor deve catalisar tudo o que se passa na aula. Sem adotar a postura antiga de ser o possuidor das respostas corretas, deve inculcar na mente dos alunos o desafio de um tema para o despertar do interesse e crescimento do aluno. Em um trabalho criativo, o mestre deve ouvir mais do que falar, pois deve saber que não há repostas definidas diante de um universo tão vasto. O professor pode perguntar para desafiar e instigar (e nunca responder pelo aluno) e juntos trabalharão sobre o problema proposto. Tanto professor quanto aluno, possuindo o intento de se desnudar perante o outro, de uma forma sincera e plena, poderão experimentar a troca e a aceitação, culminando na afetividade vibrante da verdadeira aprendizagem. Não há medo, portanto, mas, disposição à pesquisa durante a experiência vivida, além do crescimento individual e do relacionamento entre ambos. Erros e dificuldades são vistos apenas como parte desse caminho. Portanto, a primeira tarefa do professor é procurar conhecer cada aluno, tanto na esfera física quanto na espiritual, percebendo também seus aspectos positivos e negativos.

CAMPOS, M. C. A importância da improvisação na Educação Musical. In: Revista Goiana de artes, vol. 12/13, nº 1, jan./dez. 1991/1992.

CAMPOS, M. C. A Educação Musical e o novo paradigma. Rio de janeiro: Enelivros, 2000.

CUNHA, M. A. V. Didática fundamentada na teoria de Piaget. 2ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1973.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

PIAGET, J. Epistemologia genética. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SANTOS, H. Piaget na prática pedagógica. Lisboa: Semente,1977.
http://gesielvargas.blogspot.com/2008/09/msica-e-pedagogia_10.html

Postado por: Erika Tognolli

A infância

"A infância, mais do que preparadora para a vida, é a vida em sua essência, e os anos de maturidade se passam no soprar de suas brasas, até que sejam apenas cinzas..."
(Piers Paul Read)

Nossos filhos crescem
Um dia você gritará:
“Por que vocês não crescem e param de agir como crianças?”
E isso acontecerá.
Ou talvez você diga:
“Vão lá para fora e arranjem alguma coisa para fazer! E não batam a porta!”
E eles não baterão.
Arrumará o quarto do seu filho com capricho. Jogará fora os adesivos, esticará os lençóis, pendurará as roupas nos cabides, organizará as prateleiras e todos os brinquedos. Em seguida dirá:
“Agora quero que este quarto fique arrumadinho assim.”
E ele ficará.
Preparará um jantar perfeito, com uma salada onde ninguém beliscou e um bolo sem marcas de dedos na cobertura. E dirá:
“Finalmente consegui preparar uma refeição digna de um rei!”.
Mas comerá sozinha.
Dirá:
“Quero poder conversar ao telefone sem interrupções, sem ninguém pulando ao meu redor, sem caretas. Silêncio!!! Vocês estão me ouvindo?”
E isso acontecerá.
Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com panos para protegê-los de traseiros molhados e pés sujos. Não encontrará caminhões ou bonecas debaixo do sofá. Não passará mais noites em claro, junto ao nebulizador. Não encontrará farelo de pão nos lençóis, nem o chão do banheiro alagado após o banho.
Acabaram-se os remendos nas pernas das calças, os cadarços molhados e embolados, os elásticos para prender cabelos. Imagine um batom sem a ponta estragada! Poder sair à noite sem ter que arranjar alguém para ficar com as crianças, lavar roupa somente uma vez por semana, ir ao mercado e comprar somente aquilo que você deseja.
Como será bom não ter que ir à escola para reuniões de pais, não ter que levar e buscar ninguém. Não ganhará mais presentes feitos de papel-cartão e cola. Ninguém mais lhe dará beijos com a boca suja de bala. Não haverá mais dentes de leite para arrancar, nem risinhos no quarto ao lado. Acabaram-se os joelhos ralados, acabou-se a responsabilidade.
Restará somente uma voz gritando:
“Por que vocês não crescem logo e param de agir como crianças?”
E o silêncio responderá:
“Crescemos!”

(autor desconhecido).

Um olhar de criança

Todos os dias reinventam-se
incontáveis motivos
para que nossas crianças
não sejam felizes.
Hoje,é preciso muito mais
do que um riacho cantante,
de uma nuvem mutante,
uma estrela brilhando…
lá no céu…
È preciso mais do que uma escola
para ensinar-lhe o que desejam saber
mais do que a tecnologia
para faze-las compreender.
Falta a fluidez da música
a fascinação da nova paisagem
e a devoção pura e simples, pela vida.
E,aqueles que arduamente construíram
todos esses complicados caminhos
não encontram mais sua própria criança
para entregá-la às nossas crianças.
Nos aventuramos oceano adentro, caminhando,
sem perceber que nossos pés não têm mais apoio.
E nossas raízes ficaram ali,como as algas,
presas entre as pedras esquecidas.
É necessário agora que olhos infantis abram-se
enxergando novamente o mundo…
E recomecem a explorar todas as cores perdidas.
Seja na profundeza dos mares.
Seja nas mais altas montanhas.
E deixem as cinzentas cidades, sufocarem-se
em sua poluídas ilusões.

Postado por: Daniela Silva

A Escola e Família

Texto 1:
A Escola e o Envolvimento da Família

Uma das questões levantadas por profissionais da educação é sobre o envolvimento dos pais na vida escolar dos alunos. Nota-se que muitos colocam a responsabilidade de educar somente para a escola, esquecendo-se da importância de acompanhar o desenvolvimento dos filhos em casa, além de deixarem para ela responsabilidades que não lhe cabem. É necessário esclarecer que a educação é um processo contínuo, que deve vir da casa, da sociedade para a escola, que só irá formalizar o ensino. Muitos utilizam de argumentos como a falta de tempo, pois trabalham muito, etc. Se olharmos legalmente, os pais tem o dever de educar seus filhos, que as empresas devem dispor tempo para que estes possam ir até a escola para reuniões de pais, sendo que a escola poderá fornecer uma declaração para comprovar a ida do pai até lá. Sabemos que essa informação ainda não está bem clara para os pais, ou melhor, não é divulgada, o que ajudaria, e muito, nos momentos de necessidade de reuniões com os pais ou responsáveis.
Outro problema que vemos é que a escola acabou tomando para si essas responsabilidades, ao invés de incentivar os pais e, agora que a coisa apertou, querem colocar para os pais novamente a responsabilidade. É muito fácil incutir um costume, o difícil é tirá-lo...
Essa falta de envolvimento acaba por afetar os alunos, trazendo transtornos de aprendizagens, comportamentais e psicológicos. Muitas vezes os alunos apresentam problemas de disciplina porque querem a atenção e não porque são indisciplinados, outros acabam tendo problemas cognitivos por não terem o apoio em casa e muitos apresentam problemas psicológicos por falta de afeto, atenção. Por isso vemos tantas crianças encaminhadas para psicólogos, psicopedagogos e neurologistas, sendo que, se houvesse momentos entre pais e filhos em casa, muitos não precisariam desses profissionais.
Com tudo isso, o que podemos fazer para que os pais se envolvam mais? Como podemos mostrar-lhes a importância deles na vida escolar de seus filhos? É necessário trazer os pais até a escola e realizar atividades que envolvam pais e filhos... por que não um dia de jogos entre pais e filhos? Trazer o pai para a realidade escolar é uma das melhores maneiras de se fazer uma parceria com eles, pois eles irão sentir que fazem parte do ambiente.
Além de fazê-los sentirem-se parte do ambiente, você pode fazê-los participarem de discussões relacionadas a pais e filhos, deixando sempre um canal aberto de relacionamento, via e-mail ou telefone, para esclarecimento de dúvidas e sugestões.
Sendo assim, a própria escola tem de mostrar coesão e transparência, trabalhando em equipe, entre si, e em relação à família de seus alunos. É muito importante que haja coerência entre o que os pais e a escola fazem na educação de crianças e adolescentes, principalmente nas questões que podem prejudicar a construção do cidadão ético, feliz e competente que vai assumir o país em que estamos lhe deixando.

Acesso em: conversaseducacionais.blogspot.com/ 2009/11/es.
Data de acesso: 22 de maio de 2010.

Texto 2:

A relação entre pais e professores na educação das crianças está cada dia mais confusa e complicada, as funções estão trocadas e até as crianças sentem-se perdidas. Os pais se tornam ausentes por um motivo ou outro e acabam por acreditar que seus filhos tem a educação que viria de casa na escola. Não estão atentos às trajetórias de seus filhos e menos ainda participam de seu aprendizado e de seu desenvolvimento; estão ausentes as transformações a que eles estão sujeitos.
Já os professores estão sobrecarregados exercendo a função de pais e educadores, tendo que ensinar desde bons modos e respeito até ao conteúdo programado. Muitos não são preparados para exercer este papel e ficam perdidos perante o seu dever de educador, sem falar nos que desistem da profissão, pois não se acham capazes de educarem jovens e crianças, o que na verdade não é exatamente o seu papel.
Dessa forma, a escola tem, dentre outras funções, garantir o pleno desenvolvimento do educando e prepará-lo para o exercício da cidadania, sendo assim torná-lo consciente de seus direitos e deveres como pessoa, contudo, a família deve participar desse desenvolvimento pois tal responsabilidade é dever do Estado e também da família, por isto é necessária essa parceria.
Porém, para que essa parceria se realize é necessário o comprometimento de todos no processo, estes são professores, alunos, família e coordenação pedagógica.
Garantido o comprometimento, a escola deve adotar uma postura onde não aceite que a família deixe somente por conta dela a responsabilidade da educação das crianças/adolescentes, dessa forma é necessário que a escola se apoie na legislação vigente para que assim tenha argumentos sólidos e incontestáveis. Depois é necessário que a escola promova, de forma dinâmica, a integração das famílias na vida escolar dos alunos promovendo eventos onde os pais se tornem agentes efetivos nas atividades dos filhos e não sejam meros espectadores. Assim, a educação das crianças/adolescentes deve partir de casa, com os responsáveis e continuar na escola num processo contínuo onde todos devem contribuir de acordo com suas funções.
Enfim, observa-se que pais e professores precisam dividir as responsabilidades na criação de uma relação de trabalho que contemple a aprendizagem e a socialização da criança, caminhando juntos para a construção de uma educação plena.

Referências
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: ftp://ftp.fnde.gov.br/web/siope_web/lei_n9394_20121996.pdf. Acesso em: 23/11/2009

LIMA, R. de. A contradição dos pais. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/003/03ray.htm. Acesso em: 24/11/2009.


Comentário:
Ambos os textos se tornam intertextuais, pois abordam sobre a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos, além de abordar que a escola não deve tomar para si responsabilidades inerentes aos pais. Cabe a esses o desenvolvimento mental e emocional de seus filhos, mas nos últimos tempos as escolas tomaram para si essa responsabilidade desenvolvendo assim, o pernicioso habito da negligencia por parte dos pais. Assim, são necessários esforços urgentes por parte das instituições de ensino em reeducar os pais de suas responsabilidades.

Postado por: Rejane de Jesus


Alfabetização e Letramento

No dia 13 de março, a professora Denise Moura ministrou uma aula explicando o que é Letramento e Alfabetização e qual a diferença entres eles.
Segundo ela o processo de descoberta do código escrito pela criança letrada é mediado pelas significações que os diversos tipos de discursos têm para ela, ampliando seu campo de leitura através da alfabetização.
Antigamente, acreditava-se que a criança era iniciada no mundo da leitura somente ao ser alfabetizada, pensamento este, ultrapassado pela concepção de letramento, que leva em conta toda a experiência que a criança tem com a leitura, antes mesmo de ser capaz de ler os signos escritos. Atualmente não se considera mais como alfabetização quem apenas consegue ler e escrever seu nome, mas quem sabe interpretar e escrever um bilhete simples.
Através desta aula pude compreender que o letramento decorre das práticas sociais de leitura e escrita que existem em diferentes contextos envolvendo a compreensão e expressão lógica e verbal da escrita. Enquanto que alfabetização se refere ao desenvolvimento de habilidades leitura e escrita.
Gostei desta aula porque até então, não entendia sobre o assunto, na verdade não havia refletido sobre a diferença de letramento alfabetização.

Postado por: Rejane de Jesus

Diversidade

Respeitar : É isso que se pede,
Pois há muitas diferenças:
raças, culturas e crenças.
Só encontraremos a paz e a união,
quando respeitar-mos nossos irmãos
e assim cultivamos o amor no coração

As diferenças podem ser divertidas,
cheia de cores, verdadeira alegria.
Pois se fossemos iguais, sem graça seria
Quanta coisa a aprender,
quanta coisa a descobrir em nossas diferenças
é realmente viver a fantasia.

Diversidade ,diferenças,variedades,
é assim que caminha a humanidade
Diferença é distinção,
eu e você , você e eu,
somos todos irmãos.

A diversidade pode ser sentida,
como uma grande oportunidade.
Ninguém é melhor ou pior,
todos têm o seu valor.
Essa é a grande variedade,
que compõem a humanidade.

Eu e você, diferentes
Somos todos irmãos

Respeitar as diferenças,
de raças, culturas e crenças.
É isso que se pede para se ter no mundo
Paz amor e união.

Postado por: Rejane de Jesus

Dinâmica me grupo

Na aula “domine sua língua”, que temos aos domingos com a professora Fabiola, pude participar de uma dinâmica com a classe.
Para fazer esta dinâmica foi nos dado uma bexiga que representava nossos sonhos e objetivos, com a bexiga em mãos, tínhamos que protegê-la por três minutos para que ninguém a estourasse. Ao final seria vencedor aquele que não deixasse ninguém estourar a sua bexiga. Ao dizer valendo, todos começaram a estourar as bexigas dos colegas e quando acabou o tempo restaram-se algumas.
Para explicar essa dinâmica a professora disse que tínhamos apenas que proteger nossa bexiga e que em nenhum momento foi dito que era para estourar a do colega.
Está dinâmica tem um fundo moral muito importante, através dela pude aprender que para proteger nossos sonhos e objetivos não precisamos destruir os do outros,bastava cada um proteger o seu!!!

Postado por: Daniela Silva

Poesia

Minha vida é um barquinho
Que navega sem parar
Logo após a formatura
Muita coisa vai mudar.

Minha sala tem mulheres
Que falam sem parar
As mulheres não sossegam
E já cansaram de estudar.

Minha sala é perfeita
Nota baixa ali não há
Quem me dera desse sonho
Eu não tivesse que acordar.


Postado por: Daniela Lessi